
“A tempestade passa, a vida continua. Sua família pode fazer a diferença!”. Esse é o lema que move o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora (SFA), implantado no Município de Itabaianinha pelo Ministério Público de Sergipe, através da Promotoria de Justiça de Itabaianinha. Este mês o projeto completou um ano de serviço e celebrou com a inauguração de placa comemorativa.
A Promotora de Justiça Márcia Jaqueline Oliveira Santana, que implantou a ação no Município, e a atual Promotora de Justiça Titular de Itabaianinha, Livia Barreto Canoves, que acompanha o trabalho do programa, estiveram presentes na celebração, bem como servidores da Assistência Social – os capacitadores – e famílias capacitadas pelo Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora.
O projeto é responsável por organizar o acolhimento temporário de crianças e adolescentes em situação de risco que necessitam ser afastados do seu núcleo familiar, em residências de famílias previamente selecionadas e capacitadas pela equipe do programa. Nessa modalidade, o Município de Itabaianinha é o precursor e o único a oferecer o SFA no Estado.
“É um serviço que recruta as pessoas da sociedade para servir ao próximo, para doar uma parte de si e dedicar seu tempo a uma criança e isso transforma as pessoas e cria uma relação de apego, uma conexão humana que é difícil quantificar e mensurar”, destacou a Promotora de Justiça Márcia Jaqueline Oliveira Santana.
A iniciativa é desenvolvida em conjunto com a Secretaria Municipal de Assistência Social e do Trabalho e a Prefeitura Municipal, e tem como objetivo garantir atenção individualizada, construção de relações de afeto, cuidados e convivência comunitária, elementos essenciais para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes.
O integrante de uma das famílias capacitadas, Genivaldo Pinto, contou, emocionado, como a experiência é enriquecedora: “Hoje eu tenho três acolhidos. É algo gratificante, mesmo sendo difícil. Recebemos muitas coisas boas em retribuição a isso, como o amor e outras coisas não mensuráveis”.
Atualmente, o programa tem capacidade para acolher 11 crianças ou adolescentes. Para ajudar nos custos, as famílias capacitadas recebem bolsa de um salário mínimo para cada criança acolhida em situação de risco.
“Continuaremos dialogando com os Poderes Executivo e Legislativo, visando sensibilizá-los sobre a necessidade de ampliação do serviço e sempre em articulação com a rede de proteção para garantir o melhor interesse das crianças e adolescentes”, reforçou a Promotora de Justiça Livia Barreto Canoves.